Meu olhar vaga pelo que é familiar. A natureza me traz para perto. Meu amor não acabou, mas se transformou, o que resta agora são somente memórias, que são passadas, mas também presente porque as sinto quando as lembro, vivo enquanto recordo. Ruídos são bem-vindos, nada é lembrado como realmente aconteceu. Um rasgo preto na lembrança. Um corpo de água, um caminho de terra, um copo de licor. Como um galho busca encontrar o outro, mesmo que autossuficiente na sua existência. Bolhas de ar subindo para se unir ao que não se toca, mas se sente. Mesmo debaixo d`água, busco a ligação.

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